A ÁREA DE AUTENTICAÇÃO

A maior parte dos museus em todo o mundo estão proibidos por regulamentação de autenticarem pinturas. Num grande país Europeu, o museu mais importante recebeu ordens do governo para parar com as autenticações devido à muita corrupção envolvida. Se quiser pagar um enorme suborno, a sua pintura será autêntica, mas, se recusar pagar, será rejeitada mesmo que seja autêntica.

Nos Estados Unidos da América, o medo da responsabilização legal está tão enraizado que os museus já não emitem opiniões. Não se pode levar uma pintura ao museu mais próximo e perguntar a um curador altamente instruído o que ele pensa sobre a mesma. No Reino Unido existe um importante museu que autentica as obras do mais famoso dos pintores Britânicos. Ele era particularmente prolífico, e, por isso, as probabilidades de encontrarem uma aguarela ou um pequeno desenho autênticos são altas. No entanto, durante os últimos 35 anos, os peritos do museu rejeitaram todas as dezenas de milhares de desenhos e aguarelas que lhes têm sido mostradas.

Existem alguns peritos privados competentes, mas são caros e a maioria comporta-se como uma Prima Donna, sendo de trato difícil. Há também um alarme crescente entre estes peritos no que respeita à sua responsabilização legal, pelo que, protegerem-se a si próprios acaba por ser uma prioridade maior do que a determinação da autenticidade de uma pintura.

Existem Fundações e Comités, mas a maioria deles são lugares de conluio, onde famílias e galerias de arte parceiras se reúnem com o propósito de tentarem controlar, manipular e influenciar o mercado de um artista.

A autenticação da pintura não é uma prioridade na agenda deles, e podem mesmo existir razões para que não tenham interesse em autenticá-la.

A situação piora em alguns países Europeus, e é a pior de todas em França, como sempre; ali, um membro da família é considerado um perito perante a lei, e pode destruir a sua pintura à vontade, se decidir que se trata de uma falsificação. Não interessa se é apenas um sobrinho que nunca conheceu o artista. Uma conhecida viúva de um famoso pintor Cubano, residente em Paris, já tratou da destruição de 120 pinturas. Obviamente é difícil demonstrar que afinal a pintura era autêntica quando esta se encontra reduzida a cinzas.

Em Itália é usual, em peritos que estabeleceram uma reputação, exigirem honorários gigantescos que mais parecem chantagem, numa lógica de pegar ou largar. Por outro lado, a corrupção desenfreada facilita a obtenção de certificados, passados por professores Italianos de história da arte, com respeitosos títulos como Doutorado. Estas certificações Italianas sem qualquer valor são tão comuns, que um comprador informado irá simplesmente recusar uma autenticação proveniente de Itália.

Na América Latina, Europa de leste e Médio-oriente, os certificados de autenticidade, basicamente, estão à venda.

Na China, fazer coisas falsas é uma indústria, e fazê-las bem é uma ciência. A única questão com os certificados de autenticidade Chineses é se a falsificação enganou o perito, ou se o perito o enganou a si.

Finalmente, temos alguns estabelecimentos comerciais de autenticação, como o restaurador Canadiano que continua a “encontrar” impressões digitais em cada pintura que vê. Veja o artigo da New Yorker Magazine de Julho de 2010, “A Marca de Uma Obra-Prima”, por David Grann.

E o famoso “Institut” em Paris, gerido por uma lendária família de negociantes de arte, que também se tornou lendária pelas práticas antiéticas e todas as coisas desonestas que escândalos sucessivos têm revelado. E ainda algumas personagens sombrias que atacam os incautos; uma afirma utilizar um método computacional especial e secreto (pois claro) para determinar se uma pintura é autêntica.

 


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